No município de Miguel Alves, a cerca de 112 km de Teresina, quem cumpre bem esse papel é o contador e historiador Frederico Antônio Rebelo Torres, filho dessa terra de gente trabalhadora e conectada às suas raízes.
Mesmo atuando com competência na área da contabilidade, ele consegue um destaque ainda maior quando se volta às produções literárias que exaltam a sua terra, a ancestralidade e a cultura piauiense.
Desde o ano de 1983, Frederico atua como escritor independente, sendo autor do primeiro livro lançado em Miguel Alves: “Páginas Abertas - um relato aos 22 anos”, publicado em 24 de Julho de 1994. Em sua obra de lançamento, ele trouxe crônicas históricas e sociais da região, além de poemas. Apesar da publicação datar de 1994, Frederico já escrevia desde a infância.
“Produzi meu primeiro livro aos nove anos, com poemas diversos, intitulado ‘Fragmentos sem metrias’. Apesar de não ter publicado o livro, seus poemas serviram para compor a obra ‘Páginas Abertas – um relato aos 22 anos’, lançado em 1994”, comentou Frederico.
O primeiro livro publicado possibilitou que Frederico ingressasse, em 1996, como o mais jovem brasileiro a ser eleito para a Academia de Letras, com apenas 22 anos.
O autor já possui mais de 200 poemas, 60 crônicas históricas, 20 contos folclóricos publicados em sites e blogs, além de outras produções literárias em construção, abordando os temas aos quais se dedica. Foi coautor em obras algumas literárias, a exemplo do livro “Novas Lendas do Piauí” (Ed. Tremembé, 2022) e da Antologia Cactus (Ed. Tremembé, 2022). No contexto internacional, participou do livro “Benfeitores lítero culturais da humanidade”, lançado em 2022 (Gráfica e Editora Paradigma).
Além de integrar o Movimento Piaga, Frederico também integra grupos culturais como a Confraria Camões, a Confraria do Bem e outros. O autor miguel-alvense tem ajudado a contar, através de suas obras, a história de Miguel Alves, fortalecendo a identidade regional com estudos da genealogia relatando lendas locais, refletindo obre aspectos econômicos, sobre costumes, linguagens e tradições regionais.
Seu compromisso em preservar a cultura literária o inspirou a fundar, em 2021, a Academia Miguel-alvense de Letras, oficializada em maio daquele ano. Em anos anteriores, o nome de Frederico foi indicado e aprovado para a Academia de Letras do Brasil e Conselho Nacional de Academias de Letras.
Ele é membro da Academia de História dos Municípios Oriundos de Campo Maior (AHMOCAMPI), da Academia de Letras do Vale do Longá, da Academia Mundial de Letras da Humanidade e Academia de Letras do Brasil, da Sociedade Piauiense de Poesia e Confraria Camões.
Dentre as homenagens recebidas nos últimos 20 anos, como reconhecimento à sua atuação cultural, Frederico foi agraciado com o Diploma do Mérito Cultural Poeta Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva (em 2009, pela Academia de Letras de Sete Cidades - ALERESC). Também recebeu a Medalha de Honra ao Mérito Cultural - Miguel Alves, PI (2012) e o Troféu Terra dos Governadores (2003), além de outras homenagens e honrarias a nível estadual e nacional.
Enquanto historiador e escritor, Frederico contribui para a preservação da memória histórica e do patrimônio imaterial piaga, resgatando relatos orais e contando sobre lendas oriundas do povo. Após a publicação do Manifesto de Arte Piaga, Frederico foi responsável pela escrita do primeiro conto produzido especificamente como uma produção do movimento.
Siga Frederico no Instagram: @ _frederico_rebelo
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