José Gil Barbosa Terceiro: o difusor da memória folclórica

Escritor e pesquisador entusiasta do folclore piauiense, José Gil Barbosa Terceiro nasceu em Campo Maior (PI) a 31 de julho de 1979, sendo filho de José Gil Barbosa Junior e Lucia Maria Alves Mourão Barbosa, irmão de Jana Gil Barbosa (in memoriam), pai de Francisco José de Morais Gil Barbosa, Ana Lúcia Sena Gil Barbosa e Jana Braga Gil Barbosa. 

Os textos de José Gil Barbosa Terceiro foram popularizados fora dos limites do território piauiense, especialmente através do projeto Causos Assustadores do Piauí, iniciado por volta de fevereiro de 2017. Sua página conta com centenas de artigos e milhares de acessos, sendo uma grande contribuição para a preservação da memória mitológica regional.

Desde 1983 José reside em Altos (PI), terra de sua família paterna. Além de ser um produtivo escritor, também é bacharel em Direito pela NOVAFAPI, atuando como advogado desde 2008. Foi funcionário público nos órgãos IBGE e PROCON-PI, Publicou artigos jurídicos para o Jus Navigandi e Portal Altos. Também teve atuação como radialista, colunista de portais na internet, ator e blogueiro.

No movimento piaga, suas obras de destaque são os livros "Almas" e "Contos de Terror Altoenses", estando alinhados aos princípios do Manifesto Piaga. Sua escrita retrata temas bucólicos e rurais; possibilita a apreciação e a transmissão de aspectos identitários; reforça aspectos da vida em comunidade; tem profunda ligação com a mitologia, o politeísmo, a religiosidade e o folclore; além de também adotar uma linguagem simples, direta e acessível.

Gil também participou das coletâneas "Novas Lendas Piauienses?!" (Ed. Tremembé, 2022), "Distopia (2021), Amigos da Literatura e I Coletânea Piauí Poético (Ed. Tremembé, 2021). Suas publicações também podem ser encontradas nas revistas Piauí Poético e Xapuri, além dos sites Portal Altos, Jus Navigandi, Portal R10 e Xapuri.

José Gil relata que, desde a juventude, sempre gostou de contos de terror e sempre se entusiasmou com relatos de aparições fantasmagóricas, lendas e mitos. Segundo ele, a partir dessa afinidade surgiu a necessidade de reunir todo esse patrimônio imaterial em um local que pudesse ser acessado e revisitado.

 A partir de então, ele criou um grupo no Facebook, onde passou a contar todas as histórias que conhecia, também abrindo espaço para que outras pessoas contassem as suas histórias. Após a criação do grupo no Facebook, foram produzidos conteúdos para um Canal no Youtube e o artigos ilustrados para o site.

Texto: Rafael Nolêto (Jornalista, Artista e Mobilizador do Movimento Piaga)